No Museu Calouste Gulbenkian respira-se arte
Veja obras de Renoir, Monet, Degas e uma coleção única de jóias de Lalique no Museu Calouste Gulbenkian
O Museu Calouste Gulbenkian foi inaugurado em Outubro de 1969, dando seguimento ao desejo expresso no testamento de Calouste Gulbenkian, empresário arménio do setor do petróleo, fixado em Portugal em meados do século XX e que, ao longo de toda a sua vida reuniu uma incrível e vasta colecção de arte.
As peças da exposição permanente do coleccionador encontram-se distribuídas por dois circuitos independentes. O primeiro é dedicado à arte oriental e clássica e tem peças de arte egípcia, greco-romana, arte islâmica e arte da China e do Japão. O outro circuito é dedicado à arte europeia, com peças do século XI até ao século XX.
Entre as 6500 peças adquiridas por Calouste Gulbenkian, encontram-se obras de Rembrandt, Renoir, Rubens, Monet, Degas e Van Dyck, entre outros artistas, assim como têxteis, louças e uma colecção de jóias Lalique. Várias destas obras foram compradas ao Museu Hermitage de São Petersburgo, incluindo a escultura célebre de Diana (na foto).
A ideia original do fundador arménio era criar um museu em Londres, o que acabou por não acontecer pois quando rebentou a 2.ª Guerra Mundial, Gulbenkian teve de se mudar para Lisboa. Em 1953, o empresário arménio decidiu, em testamento, deixar as suas obras expostas na capital portuguesa e, para tal, criou uma fundação em seu nome, assim como o Museu Calouste Gulbenkian, que abriu em 1969.
Atualmente a Fundação Calouste Gulbenkian é uma das mais importantes instituições de Portugal e o museu é imperdível para quem visita Lisboa. Este faz parte de um complexo arquitetónico constituído pelo edifício-sede da fundação, pelo Centro de Arte Moderna e por um anfiteatro ao ar livre inserido nos famosos jardins da Gulbenkian.
Endereço: Avenida de Berna 45A, 1067-001 Lisboa
Telefone: +351 217 823 000
Horário: 10h00 – 18h00 (encerra às terças-feiras)