40% do Alojamento Local em Lisboa recuperou imóveis desocupados
A maioria dos proprietários faz pessoalmente o acolhimento e receção dos hóspedes
Dois quintos do Alojamento Local (AL) na região de Lisboa e Vale do Tejo recuperaram imóveis desocupados, sendo que 61% afirma que a carga fiscal ameaça a sua atividade. Estes são os resultados preliminares de um inquérito feito a 6 mil empresários do Alojamento Local. Até ao momento foram obtidas mais de 1200 respostas e o estudo vai ser apresentado até ao final do ano.
Os resultados preliminares deste inquérito já permitem traçar algumas conclusões, como por exemplo, que metade dos empresários de Alojamento Local esperar recuperar o investimento no prazo de um ano e que 73% dos hóspedes valoriza o apoio do anfitrião. Relativamente aos imóveis mais utilizados neste tipo de alojamento, a grande maioria são apartamentos (74%), seguido de moradias (12%) e Hostel (9%).
Antes de serem utilizados para Alojamento Local, cerca de 40% dos imóveis analisados estavam desocupados e 27% eram habitação própria. Relativamente aos gestores de AL, 69% são proprietários dos imóveis e 31% são inquilinos. A maioria dos AL localizam-se em imóveis relativamente recentes, mas 25% ainda estão instalados em edifícios anteriores a 1950.
A maioria dos proprietários (73%) utiliza as plataformas de reserva para promoção e comercialização. Mas 65% são geridas pelos proprietários e 57% fazem eles próprios o acolhimento e receção dos hóspedes. A maioria (63%) pretende obter mais rendimentos e recuperar o investimento em um ano, mas 61% vê a carga fiscal como a maior ameaça à sua atividade.
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