Cais do Sodré, zona de passagem e vida noturna
Esta zona, praticamente vazia durante o dia, enche-se de pessoas de todos os tipos à noite
Em tempos o Cais do Sodré foi o coração da cidade, entrada do comércio marítimo, onde gente de todas as culturas atracava. A Praça Duque da Terceira, situada junto ao rio, acolhia marinheiros dos quatro cantos do mundo, sendo que a maioria dos bares ainda hoje tem nomes de importantes cidades, países ou continentes: Europa, Jamaica, Tokyo e Liverpool, entre outros. Quando a Bica e o Bairro Alto fecham, por volta das duas da manhã, esta zona, praticamente vazia durante o dia, enche-se de pessoas de todos os tipos.
No Cais, junto ao rio, chegam diariamente milhares de pessoas de comboio ou de barco, que seguem para apanhar o metro ou o autocarro, num movimento pendular de trabalho. Por causa da sua excelente rede de transportes, esta é uma zona muito apetecível para empresas, como a Central Station, um espaço destinado a empreendedores situado num edifício que chegou a ser a sede dos correios de Portugal.
O Cais do Sodré que chegou a ser uma zona mal reputada e algo esquecida, tornou-se ponto de passagem obrigatório dos notívagos lisboetas (e não só), especialmente desde a abertura do Musicbox e da Pensão Amor. Na famosa Rua Cor-de-Rosa paira um público muito diversificado todas as noites, que se divide entre bares e discotecas, de copo na mão pela noite dentro.
Do lado ocidental da praça vê-se a cúpula do famoso Mercado da Ribeira, gerido pela revista Time Out Lisboa, com bancas dedicadas à restauração dos melhores chefs do país e outras dedicadas ao comércio. Ao seu lado, as palmeiras e árvores da Praça Dom Luís, onde se encontra um monumento do século XIX com a estátua do Marquês Sá da Bandeira.