Hotéis do Algarve com a maior procura desde o ano 2000
Os hotéis do Algarve tiveram uma taxa de ocupação de 73% em Maio
Em Maio, o Algarve registou uma taxa de ocupação hoteleira de 73%, o que corresponde a um aumento de 4,4% comparativamente com o período homólogo de 2016, um registo apenas superado no ano 2000, como foi anunciado pela Associação de Hotéis de Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).
“A taxa de ocupação global média/quarto foi de 73%, mais 4,4% do que em maio do ano passado”, informou a Associação de Hotéis de Empreendimentos Turísticos do Algarve no resumo da evolução mensal da atividade do setor. De acordo com os dados que revelaram, trata-se do segundo mês consecutivo em que se regista o valor mais elevado em comparação com o ano 2000, quando se registou uma taxa de 74,9%.
Em Abril de 2017, a taxa de ocupação hoteleira do Algarve situou-se nos 65,4%, tendo o mesmo período sido apenas suplantado no ano 2000, com 66,1%. O volume de vendas no mês de Maio também acompanhou o crescimento da taxa de ocupação, tendo-se registado um aumento de 14%, relativamente ao período homólogo de 2016.
De acordo com a maior associação do setor, os mercados britânico (12,9%), irlandês (15,5%) e o francês (7,2%) foram os mercados internacionais que mais contribuíram para o crescimento registado no setor. Por zonas geográficas do Algarve, as maiores subidas deram-se em Tavira (+15,1%), Monte Gordo/Vila Real de Santo António (+5,5%) e Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago (+5,2%) e em Albufeira (+3,1%).
Desde o início do ano, em termos acumulados, a taxa de ocupação de quarto nos hotéis do Algarve regista uma subida de 5,7%, de acordo com o anunciado pela Associação de Hotéis de Empreendimentos Turísticos do Algarve. A taxa de ocupação dos hotéis do Algarve bateu um recorde de 17 anos em Maio, demonstrado que esta zona de Portugal está em pleno crescimento.
Este bom desempenho verificado nos hotéis em Lisboa, Porto e no Algarve está a atrair a atenção de cada vez mais investidores, uma tendência que deverá manter-se em 2017, devido às perspetivas positivas de evolução da atividade turística e do reforço da oferta hoteleira prevista para Portugal.
Fonte: Expresso
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