Portugal acolhe Capital Europeia da Cultura em 2027
Esta será a quarta Capital Europeia da Cultura em Portugal
A lista de países que vão acolher as capitais da cultura da Europa entre 2020 e 2033 foi aprovada pelo Parlamento Europeu (PE) no dia 13 de Junho. Quase 91% dos 666 eurodeputados que participaram na votação aprovou a lista vigente. Portugal está na lista, assim como a Letónia, para 2027. As cidades interessadas vão ter de apresentar candidatura até 2021. Recorde-se que Portugal já acolheu este evento por três vezes no passado.
A primeira vez que Portugal acolheu a Capital Europeia da Cultura foi em 1994, em Lisboa, seguindo-se do Porto, em 2001, e depois Guimarães (na foto), em 2012. Agora, 2027 será o ano em que Portugal volta a receber a Capital Europeia da Cultura, cuja localização dependerá do interesse manifestado por cada município. Esta vai ser a quarta vez que uma cidade portuguesa acolhe um dos eventos europeus com maior impacto cultural.
As cidades interessadas têm, a partir de agora, quatro anos para preparar as candidaturas. Em 2017 é a vez de Aarhus (Dinamarca) e de Pafos (Chipre) serem as Capitais Europeias da Cultura. Em 2018 será Valeta (Malta) e Leeuwarden (Países Baixos, em 2019 é a vez de Plovdiv (Bulgária) e Matera (Itália) e em 2020 as capitais da cultura serão Rijeka (Croácia) e Galway (Irlanda).
A Capital Europeia da Cultura foi criada em 1985 e é uma iniciativa cultural que representa uma oportunidade para as cidades fomentarem o turismo e repensarem o seu desenvolvimento cultural. As cidades são seleccionadas com base num programa cultural que deve conter uma dimensão europeia, participação e envolvimento dos locais e desenvolvimento de longo prazo da cidade.
A lista aprovada pelo Parlamento Europeu, que determina as próximas cidades a acolher a Capital Europeia da Cultura é a seguinte:
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Croácia e Irlanda (2020)
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Roménia e Grécia (2021), que ainda surgem como “país candidato ou potencial candidato”
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Lituânia e Luxemburgo (2022)
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Hungria e Reino Unido (2023)
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Estónia e Áustria (2024)
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Eslovénia e Alemanha (2025)
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Eslováquia e Finlândia (2026)
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Letónia e Portugal (2027)
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República Checa e França (2028)
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Polónia e Suécia (2029)
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Chipre e Bélgica (2030)
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Malta e Espanha (2031)
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Bulgária e Dinamarca (2032)
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Países Baixos e Itália (2033)
Fonte: Observador
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