O setor do turismo em Lisboa continua a bater recordes
Turismo em Lisboa em 2017 revela um crescimento maior que em 2016
O setor do turismo não para de crescer em Lisboa. Tanto a taxa de ocupação hoteleira como o preço médio por quarto aumentaram na capital. Esta subida é também acompanhada pelo número recorde de turistas que chegam pelo aeroporto da Portela e pelo porto de Lisboa. Se tudo continuar como até à data, Portugal poderá vir a registar o melhor ano de sempre no turismo.
Se 2016 já foi um ano que bateu recordes, os primeiros meses de 2017 revelam um crescimento ainda maior. Portugal recebeu até Abril mais de 5,3 milhões de turistas, o que corresponde a um aumento de 10,9% face ao ano passado. As receitas dos hotéis somaram 714,8 milhões de euros, um acréscimo de 18,7%, de acordo com os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A esta média, por seu turno, é de 2,70 noites e aumentou 2,5%, com crescimentos mais notórios no centro (6,9%) e Algarve (5,9%). Lisboa também não escapou a esta tendência, tendo aumentado 2,1%. Quanto à taxa líquida de ocupação-cama (53,8%), apresentou uma variação positiva de 8,9 pontos percentuais e cresceu em todas as regiões. As taxas de ocupação mais altas correspondem à Madeira (74%) e na área metropolitana de Lisboa (66,3%).
A maioria dos visitantes continua a chegar do Reino Unido, que representa um peso de 21,3% do total de dormidas de não residentes. Este valor equivale a um aumento de 12,7% em Abril, superior ao verificado nos primeiros quatro meses do ano, que se situou em 8,1%. O mercado alemão, por seu turno, corresponde a 14,6% do total, tendo crescido 20,5% em Abril, apresentado um crescimento de 10,7% no primeiro quadrimestre do ano.
Os visitantes espanhóis, que costumam afluir ao país na Páscoa, representam 11,8% do total, apresentando um crescimento de 102,5%. Relativamente aos turistas franceses também se verifica um crescimento, mas mais modesto. As dormidas dos residentes em França, 10,5% do total, desaceleraram para um aumento de 2%, após aumentos significativos nos primeiros meses do ano.
Fonte: Jornal Sol
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