Lisboa é uma das Smart Cities da UE que vão guiar a Europa
Londres e Milão são as outras cidades da EU escolhidas para serem mais sustentáveis e inteligentes
Lisboa, assim como Londres e Milão, é uma das Smart Cities que a União Europeia (UE) elegeu como referência para serem seguidas pelo resto dos países europeus. Até 2021 vão ser implementados vários projetos em Lisboa no âmbito da UE Sharing Cities, que vão tornar a cidade mais inteligente e fazer desta uma referência para a Europa, assim como Londres e Milão.
A UE vai disponibilizar 1,7 milhões à capital lisboeta para que sejam levadas avante medidas que tornam a cidade mais inteligente e, simultaneamente, mais sustentável. O programa europeu em que estas medidas se inserem é o Sharing Cities, que começou em 2016 e vai ter a duração de cinco anos, sendo que ainda são expetáveis muitas mudanças. Para já, o objetivo passa por testar soluções em Lisboa, Londres e Milão, para que sirvam de exemplo às três cidades que se seguem, Varsóvia, Burgas e Bordéus, que vão receber um valor monetário mais limitado.
A ideia é que no final do programa Sharing Cities, as alterações se estendam ao resto da Europa, mas sem a ajuda dos fundos europeus. Há várias alterações previstas na cidade de Lisboa. No meio da Praça Marquês de Pombal vai passar a existir um centro dedicado aos transportes movidos a energia elétrica, com um três postos de carregamento elétrico e três lugares de estacionamento adjacentes; um posto de 15 bicicletas partilhadas, na maioria eléctricas; um painel interativo com informações sobre todos os meios de transporte disponíveis e toda a praça vai estar coberta por sinal Wi-Fi.
A mudança seguinte acontece no edifício dos Paços do Concelho, que vai contar com painéis solares, novo revestimento e um sistema de aquecimento e refrigeração mais eficiente a nível energético. Nas habitações sociais do Bairro Quinta da Cabritinha, por seu turno, vão ser instalados 900 painéis solares e a iluminação pública vai ser reforçada com mais 250 postes com sensores de presença que se adaptam à luminosidade.
Outras das mudanças previstas passam por instalar sensores nos contentores de lixo e assim calcular quando é preciso recolher o lixo, a partir dos 75% de capacidade ocupada, para evitar desperdícios. Para conseguir novas soluções, a Câmara Municipal de Lisboa está a dar liberdade às startups para testarem os seus produtos no centro da cidade.
Fonte: EcO
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