Hotelaria registou um aumento de 8,8% em novembro passado
Número de turistas britânicos em Portugal volta a diminuir
A hotelaria é um setor que continua a registar aumentos. Em novembro de 2017, a hotelaria em Portugal teve aumentos homólogos na ordem dos 10,2% no número de hóspedes e de 8,8% nas dormidas. No entanto, os proveitos abrandaram este crescimento, assim como o número de turistas britânicos no país, que diminuíram pelo segundo mês consecutivo, de acordo com os dados do INE.
De acordo com os dados da atividade turística, divulgados pelo Instituto nacional de Estatística (INE), mostram que os lucros totais do setor cresceram 15,5% em novembro do ano passado, o que revela uma diminuição face ao aumento de 18,2% em outubro, tendo atingido os 178 milhões de euros. Por seu turno, os proveitos de aposento subiram 17,4%, menos do que o crescimento de 22,7% que se deu em outubro, ascendendo aos 124,9 milhões de euros.
Em novembro de 2017, o país recebeu 1,2 milhões de hóspedes, tendo registado 3,1 milhões de dormidas, o que corresponde a variações de mais 10,2% e mais 8,8%, o que é superior aos aumentos de 8,6% e de 6,5% em outubro, respetivamente. Por outro lado, as dormidas dos mercados interno e externo aceleraram para crescimentos de 8,9% e 8,8% respetivamente, e também acima dos aumentos de 5,3% e 6,8% em outubro.
A estada média dos turistas em Portugal (diferença entre o número de dormidas e o número de hóspedes) foi de 2,53 noites e diminui 1,3%, representando uma descida de 4,6% no caso dos não residentes. A diminuição da estadia média deu-se maioritariamente nas Regiões Autónomas dos Açores, onde desceu 4%, e na Madeira (menos 4%). Já em termos de aumento da estadia média destacam-se os crescimentos no Centro (mais 2,5%) e no Alentejo (mais 2%).
A maioria dos turistas (80,2% das dormidas de não residentes) vieram dos treze principais mercados emissores, sendo que os mercados alemão e britânico são os mais representativos, tendo ambos uma quota de cerca de 16,3% do total das dormidas de não residentes. O mercado britânico, por seu turno, registou uma diminuição pelo segundo mês consecutivo, descendo 7,7% em novembro, depois de uma diminuição de 5,4% em outubro.
Fonte: Observador
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