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Museu Popular reabre no dia 14 de Dezembro

Museu Popular
Por Joana CIDADES hÁ¡ 9 anos
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Atividades Lisboa

Esteve fechado dois anos e agora volta a abrir portas com uma exposição sobre a portugalidade no século XX

 

Depois de dois anos de portas fechadas, o Museu de Arte Popular (MAP), situado em Belém, volta a receber público a partir de quarta-feira, às 18h30, com a inauguração da exposição “Da Fotografia ao Azulejo”, sobre a portugalidade no início do século XX. A reabertura vai contar com a presença do ministro da Cultura, Castro Mendes.

 

Este museu não foi actualizado durante décadas, estando ligado ao regime do Estado Novo. Começou por ser um dos pavilhões da Exposição do Mundo Português de 1940 e abriu como museu em 1948, com o objetivo de recriar no interior as várias regiões de Portugal ou uma ideia arcaica dessas regiões.

 

Paulo Costa, responsável pelo Museu Nacional de Etnologia e diretor do MP, considera que este “é um novo ciclo que se abre” e que este é um novo contexto, que irá trazer uma nova programação, em que “o edifício, que é uma peça arquitetónica de grande valia, com forte simbolismo, volta a ser valorizado”.

 

Alguns dados sobre a reabertura do Museu de Arte Popular:

  • A exposição inaugural “Da Fotografia ao Azulejo”, apresenta uma “perspetiva inovadora sobre o azulejo”, de acordo com o diretor do museu. Esta vai ser exibida até 1 de Outubro de 2017. Foi exibida pela primeira vez no Porto e já passou por Espanha.

  • A mostra permite perceber melhor Portugal no início do século XX, assim como a necessidade de destacar em cada região o que era considerado mais emblemático. Esta é composta por fotografias de painéis de azulejos que Mingote Calderón encontrou por todo o país, num trabalho de investigação que demorou vários anos a ser concluído.

  • O MAP tem seis salas de exposição permanente, que conservam a designação das antigas províncias portuguesas: Trás-os-Montes, Entre Douro e Minho, Beiras, Estremadura, Alentejo e Algarve. Por agora, a partir de dia 14, serão apenas abertas duas, assim como o pátio interior.

  • As 12 mil peças do acervo do MAP vão permanecer nas reservas do Museu de Etnologia. O museu sofreu profundas obras de requalificação em 2010, sendo que nos últimos meses foram feitas obras de pormenor, que ainda decorrem, como paredes falsas, suportes para painéis de exposição, vitrines e mobiliário.

 

 

Fonte: Observador