My Lisboa com a publicitária Catarina Henriques
“Há sempre recantos por descobrir, surpresas pitorescas ao virar de cada esquina. Lisboa é um quadro vivo!”
Porquê Lisboa, para si?
Lisboa é única! Apesar de ser alfacinha de gema, sinto-me sempre turista na minha cidade. Há sempre recantos por descobrir, surpresas pitorescas ao virar de cada esquina. Lisboa é um quadro vivo!
Às vezes gosto de ficar quieta no alto de uma rua qualquer e fitar o Tejo emoldurado pelos prédios da cidade. É a minha Lisboa.
Vista para o Tejo e casario de Lisboa
O que é que marca a diferença na capital?
A luz! Pode parecer cliché mas não é. A luz de Lisboa é diferente, tem um brilho especial que recorta a paisagem e dá um charme muito próprio a Lisboa. É mesmo verdade.
As ruas falam connosco. Há vida nas calçadas, os passeios contam histórias, as pessoas marcadas por passados vincados, a narrativa da cidade... Ninguém fica indiferente.
Qual foi a última descoberta que fez em Lisboa?
A Cinemateca Portuguesa. Um oásis de paz e joie de vivre, onde se respira Cinema, com uma esplanada onde podemos derreter numa tarde soalheira. Recomendo.
Qual é o seu restaurante favorito?
Escolher apenas um é uma violência para mim. Mas um dos meus preferidos é na Av. Da Liberdade. Cada vez que lá vou fico ao RUBRO!
Já adivinharam qual é?...
Restaurante Rubro
Quando precisa de um lugar para relaxar na cidade, onde pára?
Prefiro a agitação ao sossego, mas quando quero relaxar gosto de caminhar sem destino, palmilhar para purgar, avenida fora, e costumo desaguar no Cais do Sodré.
Qual é o segredo mais bem guardado de Lisboa?
Uma das relíquias mais preciosas para mim é o Reservatório da Patriarcal, instalado no subsolo do jardim do Príncipe Real. É uma descoberta verdadeiramente mágica!
Reservatório da Patriarcal
Onde é que não resiste a fazer umas compras?
O belo Chiado.
Se tivesse de recomendar um espaço de cultura na cidade... qual seria?
Fundação Calouste Gulbenkian. Outra pérola da cidade. Junta o melhor dos dois mundos: Natureza e cultura.
Jardins da Fundação Calouste Gulbenkian
Descreva Lisboa numa única palavra...
Encantadora.
Dê-nos uma ideia para Lisboa...
Teatro de rua. Acho que caiu em desuso e talvez fosse uma forma de reaproximar o público do Teatro. Por mim falo!
Quem é Catarina Henriques?
KATARI é Catarina Henriques ou Catarina Eu Fêmea, como gosta de se imaginar. Copy de profissão, baterista de coração. Uma rapariga regular com alguns picos de emoção às sextas-feiras. Mulher de palavras afiadas e baquetas em riste. Miúda singela que se auto-explica em formato poema:
Eu tenho dois amores as palavras e os tambores
Às vezes penso com a tola outras vezes com a tarola
A minha arma é a baqueta mas também mato com a caneta
No meio está uma virtude qualquer que faz ressalto nesta mulher
Sou pessoa batente escrita em tinta permanente
Faço do bombo coração e se não bato com o pé, saio fora de mão
Para mim parar de escrever é parar de bater e parar de bater é parar de viver, e parar de viver é parar de viver.
K.
Onde a encontra?
Facebook: facebook.com/katari.ch
Instagram: instagram.com/katariheavymachinery/
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