Vai poder ver a Coleção Miró em Lisboa a 8 de Setembro
As obras de Joan Miró vêm da Casa de Serralves, no Porto, para o Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa
A Coleção Miró vai estar em exposição no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, a partir do dia 8 de Setembro. Esta conta com 85 peças do artista catalão provenientes do antigo Banco Português de Negócios. A organização é do Ministério da Cultura, através da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), e da Fundação de Serralves.
A mostra intitula-se Joan Miró: Materialidade e Metamorfose, tendo sido apresentada pela primeira vez na Casa de Serralves, no Porto, entre Outubro de 2016 e Junho de 2017, onde foi vista por um total de 240 048 visitantes, segundo disseram à agência Lusa fontes da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e da Fundação de Serralves.
A apresentação original teve lugar na Casa de Serralves e contou com um projeto expositivo do arquiteto Álvaro Siza Vieira. Esta foi comissariada por Lubar Messeri, pelo especialista mundial na obra de Miró. A exposição abrange um período de seis décadas da carreira do pintor Joan Miró (1893-1983), de 1924 a 1981, dando particular destaque à transformação das linguagens pictóricas que o artista catalão começou a desenvolver nos anos 20 do século passado.
A organização afirma que nesta mostra “são abordadas as suas metamorfoses artísticas nos campos do desenho, pintura, colagem e trabalhos em tapeçaria, observando-se em detalhe o pensamento visual de Miró, o modo como trabalha com sensações que variam entre o tátil e o ótico, bem como os processos de elaboração das obras”.
A Galeria D. Luís I do Palácio Nacional da Ajuda, vai receber as mesmas peças que estiveram em exposição no Porto, entre as quais se incluem seis pinturas da famosa série sobre masonite de 1936, seis tapeçarias de 1972 e 1973, e uma das telas queimadas criada para a grande retrospectiva de Miró no Grand Palais de Paris, em 1974.
A Casa de Serralves vai acolher, no futuro, a Coleção Miró de forma permanente. Para tal irá sofrer obras de adaptação, que ainda não têm uma data prevista, num projeto desenhado pelo arquiteto Siza Vieira que, não tenciona fazer grandes transformações no edifício, que foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1996, e integra o conjunto da fundação considerado como Monumento Nacional.
Fonte: EcO
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