O downhill volta a Porto de Mós
Dizem que foi em Porto de Mós, Leiria, que começou a prática de downhill em Portugal. Mesmo que não tenha sido, é lá que continua
É a 5ª Taça de Portugal de Downhill na terra, diz-se, onde tudo começou. A Pista do Figueiredo, Ribeira de Cima, em Porto de Mós, recebe novamente os bravos que não têm vertigens nem medo de nódoas negras para mais uma grande prova-ribanceira-abaixo.
É já nos dias 26 e 27 que esta mítica pista, a do Figueiredo, será palco deste desporto que chamar de radical é pouco. A 5ª Taça de Portugal de Downhill começa sábado, dia 26 de maio, com treinos a iniciar às 9h00 e a decorrer durante todo o dia, até às 18h00.
No domingo, dia 27, o espetáculo começa às 11h00, com o arranque das qualificações, e por volta das 14h30 será tempo para a Grande Final.
Para quem não sabe, o downhill é um modo de ciclismo radical que consiste em descer no mínimo tempo possível (ou seja, o mais depressa e radicalmente possível) um dado percurso em ambiente natural. Dizem os atletas mais radicais que quanto mais inclinado e acidentado o terreno, melhor.
A modalidade começou na década de 70, na cidade de S. Francisco, quando um grupo de hippies, cansados da monotonia de pedalar no asfalto, decidiram jogar-se pelas montanhas de Marin County abaixo, na tentativa de encontrar o Nirvana sem partir os dentes. Alguns deles encontraram foi a fortuna, e são hoje em dia os mais importantes empresários das indústrias que rodeiam o Mountain Bike.
Mais recentemente os downhillers inventaram o downhill urbano, usando a tipologia de algumas cidades construídas sobre colinas. E que cidade está construída sobre 7 colinas? Lisboa foi das primeiras capitais a aderir, com as escadas íngremes e as vielas estreitas de Alfama como pistas para a loucura. Lisboa tem sido, aliás, chamada de Capital Mundial de Downhill, posição que tem ultimamente disputado com a cidade de Santos, no Brasil.
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Imagens cedidas pelo município.
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