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Folkmonção: “o mundo a dançar”

Folkmonção 2018
Por JoÁ£o GALVÁƑO hÁ¡ 7 anos

Frente a uma Aldeia que cada vez mais pessoas não querem Globalizada, o Folk pesa na cultura. Em Monção há um festival que ilustra.

 

Tem 32 anos de existência, e ganha cada vez mais visitantes e participantes, vindos um pouco de todo o mundo. O Folkmonção, Festival Internacional de Danças Folclóricas,  no norte do país, começou em 1986, com 5 Ranchos quase locais. No correr do tempo, os grupos participantes começaram a crescer exponencialmente, e os países de origem também: em 2018 estarão representados a África do Sul, a Argentina, a Bielorrússia, a Buriácia, a Colômbia, a Espanha, o Taiti, a Ucrânia e três grupos portugueses.

O festival decorre entre 29 de Julho e 5 de agosto, e sempre nas vizinhanças de Monção, para cá e para lá fronteira: Arcos de Valdevez, Barbeita, Caminha, Melgaço, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Salvaterra de Miño, Valença, Vilanova de Arousa e Vila Nova de Cerveira.

Aproveite a ida ao Festival para conhecer uma das melhores regiões vinícolas do país, que faz também boa parte da Rota do Românico. 

 

Desde 2010 ganhou o cognome de “O Mundo a Dançar”, e já antes, em 2006, tinha sido reconhecido pelo C.I.O.F.F. (Conselho Internacional das Organizações de Festivais de Folclore e de artes tradicionais, estatuto B da UNESCO), em 2005 pelo C.I.D. (Conselho Internacional de Dança) e em 2004 pela I.O.V. ( Organização Internacional das Artes Populares).

O Folkmonção deve o seu sucesso crescente tanto à qualidade dos grupos convidados e boa organização, como ao calor do acolhimento e à atmosfera de amizade que reina entre os grupos e a população.

Em Monção os espetáculos têm lugar na Praça Deu-La-Deu, com 1.500 lugares sentados e um largo espaço em redor para assistir de pé. Na mesma praça cada grupo de artistas tem ainda a possibilidade de instalar uma tribuna de exposição para venda de artesanato e objetos representativos tanto do seu trabalho como da região do mundo de onde chegam.

E deste vasto mundo poderemos ver os AMA – Zebra Folk Dance Ensemble, 30 jovens artistas vindos da região natal Zulu, na África do Sul, em danças tribais a lembrar filmes de aventuras, ou o Ballet Calden Gaucho, da cidade Santa Rosa, da pampa Argentina, que dançaram o malambo, o tango e boleadoras

 

O Hei Show Tamure traz do natal Taiti a cultura polinésia, o Ori Tahiti, que na Europa está ainda longe de ser adquirida, e da Ucrânia chegam as vozes e danças típicas do leste, com o grupo Poltava Ensemble, convidado regular no Walt Disney World, na Florida, USA.

 

Veja todos os grupos e restante info útil aqui.

 

 

Fotos de edições anteriores, retiradas do site do evento.