Sé de Lisboa
Largo da Sé
1100-585
Lisboa
PT
Os restos mortais do santo padroeiro da cidade encontram-se na Sé de Lisboa
A Sé de Lisboa, também conhecida por Igreja de Santa Maria Maior, foi edificada após a reconquista da cidade aos mouros, em 1147, na freguesia de Santa Maria Maior, em Alfama. Esta foi construÃda sobre uma antiga mesquita muçulmana, sendo que a sua construção se prolongou até aos primeiros anos do século XIII.
Este projeto nasceu segundo o estilo românico da época, adoptando um esquema idêntico ao da Sé de Coimbra, com três naves, trifório sobre as naves laterais, transepto saliente e cabeceira tripartida. Nesta destaca-se o deambulatório, mandado construir por D. Afonso IV (1291-1357) para o seu panteão familiar.
Nos séculos seguintes deram-se as transformações de maior relevo na Sé de Lisboa, que lhe procuraram devolver a sua traça medieval, tais como a construção da Capela de Bartolomeu Joanes, do lado norte da entrada principal, o claustro gótico dionisino, a cabeceira com deambulatório e as escavações sob o claustro (desde 1990), que deixaram a descoberto as sucessivas ocupações deste espaço (até à época da ocupação islâmica).
Ao longo da Idade Moderna, o edifÃcio foi alvo de sucessivos enriquecimentos arquitetónicos e artÃsticos vários, mas a grande parte destas obras foi suprimida nas duas campanhas de restauro da primeira metade do século XX, cujo objetivo foi a restituição da atmosfera medieval a todo o conjunto.
A Sé inclui uma coleção visitável, o Tesouro da Sé Patriarcal. Este compreende uma variada coleção de pratas, trajes eclesiásticos, estatuária, manuscritos iluminados e relÃquias associadas a São Vicente. A peça mais preciosa da catedral é a arca que contém os restos mortais do santo, transferidos do Cabo de São Vicente para Lisboa em 1173.
De acordo com a lenda, dois corvos mantiveram uma vigÃlia permanente sobre o barco que transportava as relÃquias de São Vicente. Foi por isso que os corvos e o barco se tornaram no sÃmbolo da cidade de Lisboa. Diz-se também que os descendentes dos dois corvos originais ainda vivem nos claustros da catedral.
Horário:
Segunda-feira a sábado: 09h00 às 19h00
Domingos: 09h00 às 20h00
Transportes
Autocarro: 737
Elétricos: 12, 28
Metro: Terreiro do Paço
Comboio: Santa Apolónia – Linha Azambuja e Norte
Morada:
Largo da Sé
1100-585 Lisboa
Telefone:
+351 21 887 6628
A entrada é livre, mas o acesso ao claustro e ao tesouro é pago.