The Telegraph recomenda estadia em Pousadas de Portugal
Jornalista do the Telegraph deixou-se encantar pelos edifícios históricos em que pernoitou
“Os monges nunca aproveitaram isto, pensei, enquanto dava braçadas na piscina do jardim de um mosteiro do século XIV”, começa por relatar John Wilmott, redator de viagens no jornal britânico The Telegraph. “Listado como Monumento Nacional em 1910, o mosteiro é agora um hotel de luxo que faz parte das Pousadas de Portugal, uma cadeia de 34 edifícios históricos resgatados da possível ruína há 70 anos e transformados em acomodações rentáveis pelo governo português”, explica.
O titulo do artigo é “Por que ficar em mosteiros abandonados é a melhor maneira de explorar Portugal”, sendo que o jornalista do The Telegraph passou por quatro pousadas ao longo de onze dias através da Mercury Holidays, tendo começado pela Pousada do Crato.
“Com a maioria dos turistas em Portugal a dirigir-se para as praias ensolaradas do Algarve ou para as atrações da cidade de Lisboa, esta foi a minha oportunidade de descobrir aspetos do país que surpreendentemente poucos visitantes conseguem ver”, conta o jornalista. Durante a curta passagem por Lisboa pernoitou na Pousada Palácio de Queluz. Relata a visita à capital como “bem-sucedida e abrangente”. De seguida, o jornalista partiu com o resto do grupo para o Alentejo.
“Polvilhado com flores silvestres – lavanda, papoilas, margaridas amarelas – e gado indolente [o Alentejo], parecia muito longe do terreno familiar de campos de golfe e apartamentos de férias”, recorda John Wilmott. De seguida, elogia a piscina da Pousada do Crato, ladeada por paredes de pedra, e a acalmia das aldeias do Alto Alentejo.
O jornalista do The Telegraph também passou pela Pousada de Viseu, um antigo hospital do século XIV que deixou de ser usado nos anos noventa. “Foi um outro deleite”, descreve o redator de viagens. “Contrastando com a Pousada do Crato, esta ficava a uma caminhada de cinco minutos do centro medieval”.
A paragem seguinte, e última, aconteceu na Pousada Mosteiro de Amares. “As formidáveis muralhadas do mosteiro do século XIII a paredes meias com a Igreja de Santa Maria”, relata. “Era como o cenário da série Guerra dos Tronos. Por mais encantadoras que tenham sido as outras pousadas, o melhor ficou para o fim”, conclui.
Fonte: The Telegraph
Photo Credit: Boa Cama Boa Mesa Expresso
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