Museu do Oriente faz 10 anos e dá 2 meses de borlas
Para comemorar a sua primeira década o Museu do Oriente oferece todo o Levante a Lisboa
Vão ser dois meses de festa, muito dela gratuita, com que o Museu do Oriente presenteia a cidade que o viu nascer. Foram até agora 10 anos de agenda variada, a trazer de um tudo do mais exótico distante, e esta festa serve como aperitivo para mais dez anos, para mais cem.
Há espetáculos, exposições, visitas temáticas, workshops, demonstrações culinárias, conferências e um festival de street food. São mais de 90 iniciativas que pode consultar na sua totalidade aqui, mas nós já picámos a lista e partilhamos consigo aquilo que não vamos perder.
Tudo começa hoje, dia 17, com a Índia como primeiro país visitado, e a inauguração da exposição Spice Route, um roteiro de especiarias para descobrir a essência da cozinha indiana, e pelas 21h00 um concerto de sarod pela mão do artista Partho Sarothy.
Partho Sarothy, artista de sarod
Amanhã dia 18 ainda é a Índia que dita os temas, com uma sessão de Pachatantra, contos e lendas de animais contados com música e gestos da dança tradicional indiana, pelas 12h00, e às 16h30, para quem tiver topete suficiente, um workshop de dança bollywood.
O dia 25 de março é dedicado à Coreia e dele destacamos, pelas 10h00, a experiência Hanbok, onde seremos apresentados ao requintado e exótico trajo coreano, e pelas 14h30 haverá um workshop de Hanjigongye, tradicional papel coreano.
Bonecos vestidos com o hanbok, trajo tradicional coreano
As Filipinas são a nação em destaque no dia 8 de abril e pelas 10.45 somos apresentados à dança Sinulog, a dança que lembra “o fluxo da água de um rio”, e para os miúdos, às 16h00, tenta-se descobrir quem afinal inventou o yo-yo.
Dançarinas de sinulog, tradição filipina
O dia 15 de abril traz a Tailândia e quase que temos vontade passar o dia todo no Museu do Oriente. A escolher, iremos às 10h30 assistir à Cerimónia de Introdução à Tradição Budista Tailandesa de Fazer Oferendas, conduzida por Ajahn Vajiro, do Mosteiro Budista Sumedharama. A 11 de maio a Tailândia continua na agenda, com a peça Lendas da Terra dos Sorrisos, um conjunto de danças tradicionais tailandesas, trazidas pelo grupo de dança tradicional do Bunditpatanasilpa Institute.
Lendas da Terra dos Sorrisos, peça tradicional da Tailândia
A 16 de abril é a vez do Japão chegar a Alcântara. Há um workshop de caligrafia no dia 22 e um concerto de flauta Shakuhachi no mesmo dia. Antes, no dia 16, há mesmo um curso de iniciação a este instrumento com César Viana. dias 24 e 25 de maio é mandatório assistir aos concertos dos Tambores Taiko do Monte Fuji, pelo grupo japonês Ondekoza.
Grupo de Tambores Taiko, do Japão
O Bangladesh é país pequeno e pobre mas enorme e rico de herança cultural Os seus festejos começam no Museu do Oriente dia 29 de abril e servirão, antes do mais, para celebrar o Ano Novo nacional. Haverão degustações de especialidades da cozinha do Bangladesh, à hora de almoço, por volta das 13h30, e mais tarde, pelas 18h00, um espetáculo de dança, música e drama tradicionais.
Tradicional procissão Mangal Shobhajat, do Bangladesh, que decorrerá no exterior do Museu do Oriente
Dia 5 de maio entra em função a grande China com um concerto da Escola de Ópera de Shanghai às 18.30. Se nunca assistiu não perca esta oportunidade, assim como não perca também, logo no dia seguinte às 10h00, uma Dança do Leão pelo grupo Blia/Yad.
Ópera chinesa tradicional pela Escola de Ópera de Shanghai
A última nação a comparecer à chamada dos 10 anos do Museu do Oriente é Timor. No dia 12 de maio abre a exposição de maquetas “A Arquitetura Timorense”, do arquiteto João Filipe Tolentino” e no dia 13 haverá um workshop de Danças Timorenses.
Construções tradicionais timorenses, à qual o Museu dedica uma exposição de maquetes
Mas veja por favor todas as iniciativas aqui, que as escolhas de um não são, mesmo, as escolhas do outro.
Dos mais de 90 eventos deste aniversário apenas seis têm entrada paga, todos os restantes são de entrada gratuita mediante inscrição ou levantamento prévio do bilhete no próprio dia. Mas não adie muito as suas decisões sobre o que quer ver, as presenças são limitadas aos respetivos números máximos e/ou capacidade das salas. Estes bilhetes são limitados a 2 por pessoa, por evento, e os participantes devem comparecer no local da atividade 15 minutos antes do início das mesmas.
Museu do Oriente
Avenida Brasília 352
1350 Lisboa
Encerrado à segunda-feira
Fotos cedidas pelo Museu
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