Feira de Arte e Antiguidades de Lisboa 2018
A Cordoaria Nacional, em Lisboa, volta a ser palco da mais prestigiada feira de antiguidades portuguesa
Esta 23ª edição da Feira de Arte e Antiguidades de Lisboa traz a escolha apurada de 21 galeristas e antiquários relevantes no panorama artístico nacional, 4 expositores internacionais e, especialmente pensada para o público visitante, uma área de exposição alargada.
"Bo" Qingbai, recipiente para água, dos fornos Jingdezhen, China. Porcelana, dinastia Song do Norte (960-1127), 7,5cm de altura e 9,5cm de diâmetro, na D'Época
É já dia 14 de abril que a Feira de Arte e Antiguidades de Lisboa volta à Cordoaria, e como sempre é promovida pela Associação Portuguesa dos Antiquários (APA). Dentre as parcerias e apoios destacam-se o Alto Patrocínio do Presidente da República e a parceria com o Museu Nacional de Arte de Antiga.
Centro de mesa, prata e esmalte, circa 1950, Palermo, 90x32x48cm, na Isabel Lopes da Silva
Os nomes da sala são todos referências neste campo: António Costa Antiguidades, AR-PAB / Álvaro Roquette – Pedro Aguiar-Branco, Da Época, D’Orey Azulejos e Antiguidades, Espadim 1985, Galeria Bessa Pereira – Design e Arte, Gallery P&M Nachbaur, Galeria São Mamede, Helder Alfaiate, Isabel Lopes da Silva, J. Baptista, Manuel Castilho, Manuela Gil, Manuela Lírio, Microarte Galeria, Miguel Arruda Antiguidades, Objectismo – Nuno Lopes Cardoso, Ricardo Hogan Antiguidades, Rota do Tempo – João Ramada, São Roque Antiquários e Galeria de Arte e Zarco Antiquários.
Aos portugueses juntam-se nesta edição duas galerias espanholas, Beatriz Bálgoma e a Galeria Theotokopoulos e duas de origem francesa, as Galerias Phillipe Mendes e Sylvie Tiago, ambas parisienses.
Taça para vinho, jade nefrite entalhado, Índia mogol, possívelmente Agra, circa 1700, 2,9x12,5x7,7cm, na São Roque Antiguidades e Galeria de Arte
No dia 18 de abril pelas 18h00 Conceição Amaral, Administradora Executiva da Fundação Ricardo Espírito Santo, vai apresentar “Em busca de Álvaro Pires d’Évora: o ‘exótico’ pintor português no Quattrocento Toscano”, e Rui Afonso, Curador do Museu Nacional de Arte Contemporânea, Museu do Chiado, falará no dia 20 de abril, pelas 18h00, sobre “Design Português: um percurso de excelência”.
Silhar de azulejos ornamental com Chinoiserie, faiança policroma, fabrico de Lisboa, século XIX/XX (D.Maria), 210x80cm, proveniente de coleção particular, na D'Orey Azulejos e Antiguidades
O edifício que volta a acolher a maior mostra de antiguidades da cidade quase poderia parecer ter sido desenhado propositadamente para este evento; a Cordoaria Nacional é como uma longa galeria a pedir quadros e esculturas pelas paredes e pelo espaço. Mas não foi desenhada para tal, é uma Cordoaria, ou seja, uma antiga fábrica de cordame usado pela Armada Real no século XVIII.
Daí esta tipologia longa e estreita, esticada ao longo do rio: parte da indústria complexa da cordoaria é engenhar as cordas inteiras, torcendo-as em contra-força, sem emendas, para ganharem estabilidade. Perdem as cordas mas ganham as artes, que ali conquistaram tão boa galeria.
Marinha Inglesa, por Richard Wright - Liverpool, 1735-1774, óleo sobre tela, 148x90cm, na Miguel Arruda Antiguidades
Na foto de abertura deste artigo, Par de Cadeiras de braços do Hotel Tivoli, Lisboa, de José Espinho com fabeico da Móveis Sousa Braga. Madeira de pau rosa, latão e estofo, 1958/1959, 88x61x60cm, na Galeria Bessa Pereira - Design e Arte
Feira de Arte e Antiguidades de Lisboa 2018
Entre 14 e 22 de abril, das 16h00 às 23h00 de segunda a sábado e das 12h00 às 20h00 aos domingos
Cordoaria Nacional, na Avenida da Índia, Lisboa
12 euros o bilhete individual diário ou 20 euros o bilhete duplo diário
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