As 12+2 Obras de Arte Preferidas de Marcelo Rebelo de Sousa
O Museu Nacional de Arte Antiga desafiou o Presidente da República a escolher as suas 12 obras de arte preferidas entre as que estão em exibição no Museu. Marcelo Rebelo de Sousa escolheu 12 +2
Marcelo Rebelo de Sousa, a atriz Mónica Bellucci, o empresário André Jordan e o príncipe Amin Aga Khan foram os eleitos pelo Museu Nacional de Arte Antiga para darem a conhecer as suas obras de arte preferidas entre todas as que estão em exibição num dos museus mais visitados de Portugal (em segundo lugar no ranking de 2017!) E o Presidente da República fez um percurso pela História de Portugal, enquanto selecionou as seguintes raridades:
1 - A Cruz de D. Sancho I, do século XIII, símbolo dos primórdios da nacionalidade;
2 - A Virgem com o Menino, uma escultura do século XIV, que marca os primeiros passos do cristianismo no alvor da nacionalidade;
3 - A Cadeira de Braços, dita de Dom Afonso V, do século XV, que assinala a afirmação nacional do poder civil;
4 - Os Painéis de São Vicente, do século XV, um ícone da afirmação nacional e um retrato da sociedade em época áurea;
Os Painéis de São Vicente, século XV
5 - A Custódia de Belém, de 1506, atribuída a Gil Vicente, que assinala os laços entre a presença religiosa e a simbologia do poder;
6 - O Livro de Horas, dito de Dom Manuel I, que representa a riqueza e o poder da sociedade da época;
7 - O Retrato de Dom Sebastião, de 1570-1575, de Cristóvão de Morais, um retrato de final da época que levou à perda de independência nacional e a uma crise de 60 anos;
O Retrato de Dom Sebastião, 1570-1575
8 - Os Biombos Namban, do século XVII, que representam o encontro entre Portugal e o Extremo-Oriente;
Os Biombos Namban, século XVII
9 - O Contador, uma peça de mobiliário indo-português que resulta dos cruzamentos no Império;
10 - O Presépio das Necessidades, do século XVII, de um religioso muito expressivo;
11 - A Baixela Germain, símbolo de fausto e riqueza e dum renovado cosmopolitismo de matriz francesa;
12 - A Adoração dos Magos, do século XIX, do pintor Domingos António de Sequeira.
E além das 12 obras de autores e fabricantes portugueses e que podem ser visitadas em diversas salas do Museu, o Presidente de Portugal selecionou “duas exceções à regra”:
13 - O Ecce Uomo, do século XVI, simples e comovente;
14 - As Tentações de Santo Antão, de 1500-1505, de Jheronymus Bosch, a obra mais universal e intemporal de todas as expostas no Museu.
As Tentações de Santo Antão, 1500-1505
A não perder, uma visão dum conjunto de obras que formam “um guião que acompanha momentos marcantes da nossa história”, como afirma Marcelo Rebelo de Sousa.
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