Porto de Lisboa recebe mais passageiros no 1.º semestre
O mês de Maio foi o melhor de sempre para o porto de Lisboa
O porto de Lisboa registou um aumento da atividade de cruzeiros de 3% no primeiro semestre do ano. Este aumento verificou-se em termos de escalas e de passageiros, atingindo as 133 escalas e 192 685 passageiros, de acordo com os dados divulgados. De acordo com o porto de Lisboa, prevê-se que a atividade de cruzeiros registe em 2017 um crescimento de 11% ao nível de escalas e de 1% ao nível dos passageiros, o que dá um total de cerca de 344 escalas e de 526 mil passageiros.
No primeiro semestre de 2016, o porto de Lisboa tinha registado 129 escalas e 187 903 passageiros. O aumento do número de escalas foi impulsionado pelo aumento de 13% das operações em trânsito, que passaram de 85 para 96, o que se deve à subida deste tipo de escalada efetuado pelos operadores Royal Caribbean Internacional, Aida Cruises e Thomson Cruises.
Segundo o porto de Lisboa “assiste-se a um aumento do número de navios de cruzeiros a operar no Mediterrâneo e ilhas atlânticas – 166 em 2016 contra os 173 em 2017 – as duas principais áreas de influência do Porto de Lisboa”. No que concerne aos passageiros, o aumento de 3% deve-se ao crescimento de 1% dos passageiros em turnaround (para 19 221) e de 3% dos passageiros em trânsito que aumentaram para os 173 217.
Também é importante mencionar que o aumento de sete navios de cruzeiro a operar no Mediterrâneo e ilhas atlânticas representou um crescimento da oferta de camas disponíveis para 7337, passando de 215 197 em 2016, para 222 534 em 2017. Durante o primeiro semestre de 2017, o mês de Maio foi o que registou o maior número de escalas, 51, e de passageiros, 81 971.
O primeiro semestre de 2017 também ficou marcado pelos cinco navios de cruzeiro que passaram pelo porto de Lisboa pela primeira vez, dos quais se destacou o MSC Meraviglia. Este ano prevê-se que passem mais dez cruzeiros por Lisboa pela primeira vez. O segundo semestre do ano é normalmente que regista mais atividade, devido à questão da sazonalidade.
Fonte: ECO
Photo Credit: André Nobre/ Portugal Air Tours
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