7 maravilhas à mesa: bandeira de sabores
Desta vez o post é para quem em Portugal se orgulha do que nos põe no prato e quer ser uma das Maravilhas Gastronómicas Portuguesas
7 Maravilhas à Mesa é a sétima eleição das 7 Maravilhas de Portugal, e as candidaturas já encerraram no final de fevereiro. Vinhos, pratos e petiscos, roteiros, eventos e ensaios eno-gastronómicos vão compor as mesas a concurso, cada uma delas defendendo um conceito abrangente e uma experiência regional.
Depois de eleitas as Aldeias Maravilha de 2017, o tema para 2018 é a gastronomia: “Chegou a hora de elegermos alguns dos patrimónios mais apreciados pelos portugueses: a Gastronomia associada aos vinhos e a Roteiros Turísticos”, disse Luís Segadães, presidente da marca 7 Maravilhas, durante a apresentação do projeto no São Lourenço do Barrocal, com vista para Monsaraz, aldeia eleita como uma das 7 Maravilhas de Portugal em 2017. “Vamos votar o prazer de estar à mesa e também o prazer de ir para lá, de lá chegar, de lá estar. Trata-se por isso de comer, de beber e de andar por roteiros turísticos, desfrutando do melhor que a vida tem para nos oferecer”.
Perdiz de Escabeche, o Petisco do São Lourenço do Barrocal na mesa que serviu de exemplo ao modelo que se pretende nestas 7 Maravilhas Gastronómicas
Durante este lançamento foi apresentada uma mesa em contexto no hotel São Lourenço do Barrocal: na mesa estavam produtos e pratos locais, como Perdiz de Escabeche, Lúcio-Perca (peixe do Alqueva) com migas de poejo e Vitela Orgânica no Forno, com puré de batata doce e legumes grelhados. Os Vinhos e Azeites locais eram parte do conceito, sendo este rematado pelo local em si, o São Lourenço do Barrocal.
Lúcio-Perca, peixe do Alqueva, com migas de poejo, do modelo proposto pelo São Lourenço do Barrocal
É esta a forma de apresentação, todo um conceito gastronómico contextualizado, que os possíveis candidatos terão que respeitar. Estes podem ser qualquer entidade pública, como Órgãos de Turismo, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia e Comunidades Intermunicipais. As Associações, Juntas de Freguesia e ONG’S são também bem vindas, como evidentemente Restaurantes e Alojamentos Turísticos, Pessoas Individuais ou Coletivas, de natureza privada.
A carne da roposta do São Lourenço do Barrocal, Vitela Orgânica no Forno com puré de batata doce e legumes grelhados
Das propostas que foram apresentadas (ainda no segredo dos deuses), vão resultar sete mesas representativas portuguesas. O processo segue o percurso dos anos anteriores, com a votação de um painel de especialistas na longa lista de candidaturas, de onde vai resultar uma lista de 49 pré-finalistas, 7 para cada uma das 7 regiões: Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores.
Estas 49 mesas pré-finalistas serão votadas pelo público num conceito alargado, que incluirá o melhor que cada região tem para oferecer: para além dos seus pratos, os seus vinhos e o pão, o azeite ou os queijos, e tudo aquilo que pode ser experienciado, como um evento, uma adega, um lagar, um museu ou um percurso pedestre. Tudo aquilo que sirva de alavanca à degustação dos pratos, enquadrando-os num contexto exponencial. Por isto, cada candidatura terá que obrigatoriamente incluir um património de cada categoria: Gastronomia, Vinhos & Azeites, e Roteiro Turístico.
Qualquer pessoa pode votar por IVR, e este voto pago é um voto qualitativo que permite até 7 votações pelo mesmo número de telefone.
Depois 14 mesas finalistas serão debutadas ao público em emissão televisiva, em 7 galas onde serão eleitas, em cada uma, duas mesas finalistas, num total de 14. Os vencedores serão os mais votados em cada uma das 7 regiões, obtendo-se desta forma um roteiro eno-gastronómico único, de expressão deliciosa e nacional.
Mais info aqui
Imagens do site oficial do evento
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